sábado, 25 de fevereiro de 2012
Convite
Olá, comunidade literária e não-literária!
Eis mais um livro a ser lançado pelas terras do Seridó.
O Beijo de Eros! Sintam-se todos convidados!
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
terça-feira, 28 de junho de 2011
Caros amigos e leitores,
No dia 13 de julho de 2011, às 19h, acontecerá o lançamento de mais um livro, desta vez de poesias, o tão esperado Outônicas. Esta obra foi editada pelo Sebo vermelho, de Abimael Silva, por aí, veja a qualidade. Pois bem, faço aqui nesse e em outros espaços o convite a todos os amantes da literatura para prestigiarem mais um evento que acontecerá no Pop Lanches em Currais Novos. A festa será regada à poesia, MPB, teatro e muitas outras atrações, além da apresentação do livro. Conto com a presença de vocês!
Um abraço,
Maria Maria
No dia 13 de julho de 2011, às 19h, acontecerá o lançamento de mais um livro, desta vez de poesias, o tão esperado Outônicas. Esta obra foi editada pelo Sebo vermelho, de Abimael Silva, por aí, veja a qualidade. Pois bem, faço aqui nesse e em outros espaços o convite a todos os amantes da literatura para prestigiarem mais um evento que acontecerá no Pop Lanches em Currais Novos. A festa será regada à poesia, MPB, teatro e muitas outras atrações, além da apresentação do livro. Conto com a presença de vocês!
Um abraço,
Maria Maria
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Rainhas magas
As mulheres do Seridó tecem do mais puro e longo algodão;
engendram bordados de luz em camisas de linho com fios de cristal,
bramando malhas que os deuses encravam no peito de quem ama!
Francisco Alves
engendram bordados de luz em camisas de linho com fios de cristal,
bramando malhas que os deuses encravam no peito de quem ama!
Francisco Alves
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
A Rua Grande
(Rua Capitão-mor Galvão)
Relembro a velha “Rua Grande”
da minha infância com os olhos distantes,
de quase meio século.
A rua do rio, que esbarrava na cadeia;
A rua da igreja, que terminava na praça.
Passagem obrigatória dos que iam e vinham das festas na praça.
Nela, ainda vejo a “bomba”
enfeitando a janela de João de Chicó,
o riacho cheio em dias de chuva,
a pedra de “seu” Manequinho inda imponente...
Lembro de dona Júlia Duarte, de chicote na mão,
guardando seu ficus à passagem das passeatas políticas,
que tornava-se cômico, se não fosse trágico,
ver o couro passeando no lombo de algum desavisado .
Lembro-me como se fosse hoje,
Como se o tempo não tivesse passado,
Como se nada tivesse passado,
Como se o presente sequer houvesse chegado.
Lembro do meu avô no bloco dos motoristas,
De Raimundo Cruz com sua troça & família,
De Mário Aragão com seu motor,
Do “Assum Preto”, pássaro Anum Mará,
Com Inácio Gavião conduzindo a grande ave
Em rumo do “departamento”, em passo de ganso.
Me vejo nos jogos de bola na calçada do Armazém,
no cheiro de pão da Padaria Central ,
da oficina de “seu” Zé Augusto, de Paródi
e do velho Zé Tetéu.
Da rua velha, hoje apenas um ou outro rosto mais antigo,
Uma ou outra fachada ainda intocada,
Uma ou outra lembrança ainda rediviva,
muitas saudades que nos fere de morte.
Volney Liberato
Cronista e poeta currais-novense
(Rua Capitão-mor Galvão)
Relembro a velha “Rua Grande”
da minha infância com os olhos distantes,
de quase meio século.
A rua do rio, que esbarrava na cadeia;
A rua da igreja, que terminava na praça.
Passagem obrigatória dos que iam e vinham das festas na praça.
Nela, ainda vejo a “bomba”
enfeitando a janela de João de Chicó,
o riacho cheio em dias de chuva,
a pedra de “seu” Manequinho inda imponente...
Lembro de dona Júlia Duarte, de chicote na mão,
guardando seu ficus à passagem das passeatas políticas,
que tornava-se cômico, se não fosse trágico,
ver o couro passeando no lombo de algum desavisado .
Lembro-me como se fosse hoje,
Como se o tempo não tivesse passado,
Como se nada tivesse passado,
Como se o presente sequer houvesse chegado.
Lembro do meu avô no bloco dos motoristas,
De Raimundo Cruz com sua troça & família,
De Mário Aragão com seu motor,
Do “Assum Preto”, pássaro Anum Mará,
Com Inácio Gavião conduzindo a grande ave
Em rumo do “departamento”, em passo de ganso.
Me vejo nos jogos de bola na calçada do Armazém,
no cheiro de pão da Padaria Central ,
da oficina de “seu” Zé Augusto, de Paródi
e do velho Zé Tetéu.
Da rua velha, hoje apenas um ou outro rosto mais antigo,
Uma ou outra fachada ainda intocada,
Uma ou outra lembrança ainda rediviva,
muitas saudades que nos fere de morte.
Volney Liberato
Cronista e poeta currais-novense
sábado, 31 de julho de 2010
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