terça-feira, 28 de abril de 2009
Sempre assim
Quero-te sempre assim:
chuva repentina
numa tarde sem estação,
vento sorrateiro,
umedecendo a minha pele,
tempo de cor inexistente
como Portinari pintava,
branco virando preto
de frente para o sol,
pancada suave no chão
como os pingos da chuva.
Quero-te sempre assim
como a chegada leve da poesia.
Maria Maria
domingo, 19 de abril de 2009
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